Brasília em Movimento: Saúde, Mobilidade e Cidadania no Centro das Ações Públicas

  1. Saúde Pública: Um Sistema em Ajuste Fino Um dos grandes destaques da semana é o avanço no atendimento oncológico na rede pública do DF. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, o tempo de espera para o início do tratamento caiu para cerca de 9 dias — número que representa uma melhora significativa na resposta do sistema de saúde. Além disso, as maternidades da região Sul (notadamente Gama e Santa Maria) continuam recebendo uma grande demanda vinda de fora do DF. Atualmente, mais de 60% das gestantes atendidas vêm de municípios do Entorno . Essa estatística aponta duas questões importantes: a qualidade dos serviços oferecidos em Brasília, que atrai pacientes de outras regiões, e a pressão constante sobre o sistema de saúde local, que precisa lidar com uma demanda muito maior do que a da população oficialmente residente. 2. Mobilidade e Infraestrutura: Vias em Reforma e Cuidado com o Espaço Urbano No campo da infraestrutura, as ações têm se concentrado...

O Desemprego no Brasil em Outubro de 2025

 O desemprego continua sendo uma das questões sociais e econômicas mais relevantes no Brasil em outubro de 2025. Embora o país tenha mostrado sinais de recuperação após os impactos da pandemia de COVID-19 e da instabilidade política dos últimos anos, o mercado de trabalho ainda enfrenta desafios importantes.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego está em torno de 7,8%, o que representa uma leve melhora em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda está relacionada ao aumento da informalidade e ao crescimento de setores como serviços, turismo e comércio, impulsionados pela retomada do consumo interno e pela estabilidade cambial.

Apesar disso, a qualidade dos empregos gerados ainda preocupa. A informalidade segue alta, representando mais de 38% da força de trabalho, o que indica que milhões de brasileiros trabalham sem carteira assinada, sem direitos trabalhistas garantidos e com baixa proteção social. Outro ponto de atenção é o alto número de pessoas em subocupação — aquelas que trabalham menos horas do que gostariam ou em empregos que não condizem com sua qualificação.

Além disso, o desemprego entre jovens, mulheres e a população negra continua acima da média nacional, evidenciando desigualdades estruturais no acesso ao mercado de trabalho. Programas de qualificação profissional e incentivos à contratação têm sido debatidos pelo governo federal, mas ainda há críticas sobre a efetividade dessas políticas.

Em resumo, embora haja avanços na redução da taxa de desemprego em 2025, o Brasil ainda enfrenta o desafio de gerar empregos de qualidade e garantir condições dignas para todos os trabalhadores. O crescimento econômico sustentável, aliado a políticas públicas inclusivas, será essencial para transformar essa recuperação em progresso social de longo prazo.

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