Chile decide futuro presidencial entre candidatos opostos, mas com propostas surpreendentemente próximas

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Plataformas digitais como Discord e Telegram, que estão em rápida ascensão no Brasil

 Plataformas digitais como Discord e Telegram, que estão em rápida ascensão no Brasil e na América Latina, têm se tornado os principais canais para a disseminação de ódio, teorias da conspiração, desafios perigosos e planejamento de crimes. Um exemplo recente é o atentado planejado contra o show da cantora Lady Gaga em Copacabana, no Rio de Janeiro, que foi frustrado pela Polícia Civil. Em entrevista ao GGN, Ergon Cugler, especialista em ciência de dados e pesquisador de fake news, autor do livro “IA-Cracia”, destacou que, ao contrário do que muitos pensam, há um número significativo de pessoas se organizando nessas redes de ódio com a intenção de cometer ou incitar crimes.

Cugler mencionou um levantamento do laboratório de pesquisa da FGV que revela que, ao somar os membros de grupos com uma agenda “anti-woke” (que promovem violência contra a comunidade LGBTQIA+) e os usuários identificados como “redpills” (que disseminam discursos de ódio contra mulheres), o total pode chegar a 250 mil internautas envolvidos em comunidades que fomentam pensamentos e ações perigosas, resultando em crimes concretos.

Segundo o pesquisador, é tecnologicamente viável desmantelar esses grupos de ódio, mas o maior obstáculo reside na resistência das próprias plataformas, que se negam a colaborar com investigações, utilizando a defesa da liberdade de expressão e da privacidade na internet como justificativa.

Ergon argumenta que a investigação do atentado ao show de Lady Gaga teve sucesso precisamente porque não dependia da “boa vontade” de plataformas como o Telegram, que operam no Brasil sem um endereço físico ou responsável legal, dificultando a atuação das autoridades policiais e do Judiciário. Para ele, o caso Lady Gaga representa uma “oportunidade” para que o Ministério da Justiça amplie seus esforços na investigação de crimes digitais.

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