Chile decide futuro presidencial entre candidatos opostos, mas com propostas surpreendentemente próximas

  O Chile vive um momento de tensão e expectativa com a eleição presidencial de hoje, marcada por uma disputa entre dois candidatos que, à primeira vista, parecem opostos ideológicos. No entanto, ao analisar seus programas, especialistas apontam que ambos compartilham pontos importantes em áreas-chave, como economia, infraestrutura e desenvolvimento tecnológico. Enquanto um candidato se apresenta como defensor do mercado livre e da iniciativa privada, o outro enfatiza a intervenção do Estado e políticas sociais mais amplas. Apesar das diferenças retóricas, ambos defendem medidas para atrair investimentos, estimular a inovação e manter a estabilidade fiscal, mostrando que, no fundo, a divergência pode ser mais de estilo do que de conteúdo. Essa situação deixa eleitores e analistas em alerta: embora a disputa seja polarizada, o resultado poderá significar uma continuidade em certas políticas essenciais, mesmo com mudança no comando político. Para muitos, a eleição não é apenas sob...

Composição do Rendimento Médio do Brasileiro

 A desigualdade de renda no Brasil voltou a cair em 2024, alcançando o menor nível desde o início da série histórica em 2012, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações fazem parte da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua: Rendimento de Todas as Fontes.

Um dos principais indicadores, o índice Gini – que mede a concentração de renda com base no rendimento médio domiciliar per capita – recuou para 0,506. Em 2023 e 2022, o índice foi de 0,518. A escala de Gini varia de zero a um, onde valores mais próximos de zero indicam menor desigualdade, enquanto números mais altos refletem maior disparidade entre ricos e pobres.

A Região Nordeste continuou a ter o maior índice de Gini em 2024, com 0,502, seguida pela Região Sudeste, que registrou 0,491. A Região Sul manteve o menor índice, com 0,460, posição que ocupa desde o início da série. Entre 2023 e 2024, a desigualdade medida pelo Gini apresentou queda em todas as regiões, exceto na Sul, onde o índice variou de 0,454 para 0,460.

A maior redução foi observada na Região Sudeste, que passou de 0,508 para 0,491, seguida pelas Regiões Norte (de 0,500 para 0,489) e Centro-Oeste (de 0,498 para 0,487).

De acordo com Gustavo Fontes, analista do IBGE, a dinâmica do mercado de trabalho nos últimos anos, que tem registrado os menores índices de desemprego da série histórica, juntamente com o aumento do rendimento médio do trabalho, os reajustes do salário mínimo e os benefícios de programas sociais do governo, são fatores que explicam a queda da desigualdade no país.

"Entre 2023 e 2024, o aumento no rendimento per capita foi mais acentuado nas classes de menor renda, enquanto no extremo superior da distribuição, o crescimento do rendimento per capita ficou abaixo da média nacional", afirmou Fontes.

Composição do Rendimento Médio do Brasileiro

Em 2024, o rendimento de todos os trabalhos representou 74,9% do rendimento médio mensal real domiciliar per capita. Os 25,1% restantes se dividiram da seguinte forma:

  • Aposentadoria e pensão: 16,8%
  • Programas sociais do governo: 3,8%
  • Aluguel e arrendamento: 1,9%
  • Pensão alimentícia, doação e mesada de não morador: 0,8%
  • Outros rendimentos: 1,6%

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