Brasília em Movimento: Saúde, Mobilidade e Cidadania no Centro das Ações Públicas

  1. Saúde Pública: Um Sistema em Ajuste Fino Um dos grandes destaques da semana é o avanço no atendimento oncológico na rede pública do DF. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, o tempo de espera para o início do tratamento caiu para cerca de 9 dias — número que representa uma melhora significativa na resposta do sistema de saúde. Além disso, as maternidades da região Sul (notadamente Gama e Santa Maria) continuam recebendo uma grande demanda vinda de fora do DF. Atualmente, mais de 60% das gestantes atendidas vêm de municípios do Entorno . Essa estatística aponta duas questões importantes: a qualidade dos serviços oferecidos em Brasília, que atrai pacientes de outras regiões, e a pressão constante sobre o sistema de saúde local, que precisa lidar com uma demanda muito maior do que a da população oficialmente residente. 2. Mobilidade e Infraestrutura: Vias em Reforma e Cuidado com o Espaço Urbano No campo da infraestrutura, as ações têm se concentrado...

a violência no Brasil resultou na morte de 45.747 pessoas, o que equivale a uma média de 125 mortes diárias

 Em 2023, a violência no Brasil resultou na morte de 45.747 pessoas, o que equivale a uma média de 125 mortes diárias. Esse número representa uma leve diminuição em comparação ao ano anterior, quando foram registradas 46.409 mortes violentas.

Esses dados fazem parte do Atlas da Violência 2025, divulgado na segunda-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que é vinculado ao governo federal, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma entidade sem fins lucrativos.

O estudo apresenta comparações desde 2013, quando o total de mortes violentas atingiu 57.396. Desde então, houve uma redução de 20,3% nos homicídios. O ano com o maior número de casos foi 2017, com 65.602 homicídios, enquanto 2019 registrou o menor número, com 45.503 mortes. Comparando com o pico de 2017, a queda em 2023 é de cerca de 30%.

Os dados do Atlas da Violência são obtidos a partir de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a contagem populacional, e os sistemas de informações sobre mortalidade (SIM) e agravos de notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

Taxa de Homicídios

Para entender a proporção de homicídios no Brasil, é importante observar a taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Em 2023, essa taxa foi de 21,2 homicídios por 100 mil habitantes, a menor já registrada no estudo, coordenado pelo pesquisador Daniel Cerqueira, do Ipea, e pela diretora executiva do FBSP, Samira Bueno.

Em 2022, a taxa era de 21,7 homicídios por 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 2,3% em relação ao ano anterior. O pico foi em 2017, quando a taxa alcançou 31,8.

Números de Homicídios no Brasil

  • 2013: 57.396
  • 2014: 60.474
  • 2015: 59.080
  • 2016: 62.517
  • 2017: 65.602
  • 2018: 57.956
  • 2019: 45.503
  • 2020: 49.868
  • 2021: 47.847
  • 2022: 46.409
  • 2023: 45.742

Taxa de Homicídios por 100 Mil Habitantes

  • 2013: 28,8
  • 2014: 30,1
  • 2015: 29,1
  • 2016: 30,6
  • 2017: 31,8
  • 2018: 27,9
  • 2019: 21,7
  • 2020: 23,6
  • 2021: 22,5
  • 2022: 21,7
  • 2023: 21,2

Motivos para a Queda

Embora o estudo comece a partir de 2013, o pesquisador Daniel Cerqueira destacou à Agência Brasil que a redução na taxa de homicídios se estende além desse período. “Apesar do número alarmante de mortes, esta é a menor taxa de homicídios que o Brasil registrou nos últimos 31 anos”, afirmou.

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